Quem ama mata. E por amor.
Aaah o amor! Nos deixa flutuando durante horas e horas pelo
dia. Ele nos faz imaginar milhões de histórias em nossa mente e nos faz passar
noites em claro lembrando de certos momentos.
Não há duvidas de que o amor é um sentimento maravilhoso de
sentir-se bem, sendo e fazendo o outro feliz. O amor também é a vontade de manter
a pessoa sob vigilância e de ser retribuído da mesma forma. Amar é a vontade de
não querer compartilhar a pessoa que se ama com mais alguém. Tanto é que assim,
não admitimos a possibilidade de que essa pessoa pense ou sonhe com outra.
Existem dois tipos de amor: o amor “saudável” e o amor
patológico.
No amor saudável, por exemplo, vemos o outro como uma pessoa
que nos faz se sentir bem, e no amor patológico, o amor se torna uma obsessão.
Esse amor pode chegar a um grau de intensidade incontrolável de destruição,
diferente do amor saudável, onde a preocupação com a vida do outro é sempre
mais importante, mesmo se for preciso haver uma separação. Quem ama de forma patológica desenvolve certa
fixação pelo outro. Esse tipo de amor causa sensação de ódio, paranoia e
depressão em alguns casos, onde a pessoa não vê outra saída se não eliminar o(a)
“amado(a)”.
Muitas vezes, após cometer esse tipo de homicídio, a pessoa pode se matar em seguida com a intenção de fazer a dor e falta de controle sobre si mesmo passar.
Muitas vezes, após cometer esse tipo de homicídio, a pessoa pode se matar em seguida com a intenção de fazer a dor e falta de controle sobre si mesmo passar.
Certamente, nem todos os
casos são assim. Após um término de relacionamento, a pessoa acaba machucando e
ferindo a outra de um modo simbólico.
Por isso, devemos amar as
pessoas na medida certa. Sem exagero, pois tudo o que é demais, faz mal, sem
essa de “se não me ama, não vai amar mais ninguém”, afinal, nós somos livres
para fazer as escolhas que acharmos que serão melhores para nossa vida.
Querendo ou não, quem ama
mata. E mata por amor.
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